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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O DESGOSTO MATA; O IDEAL VIVIFICA



O DESGOSTO MATA; O IDEAL VIVIFICA


"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças".

Eclesiastes. 9:10.


No escritório de um cemitério, aproximou-se do secretário um motorista uniformizado e lhe disse: "Minha esposa está abatida demais para entrar, o senhor tenha a bondade de ir até o carro para conversar com ela".

Esperando no carro, estava uma senhora idosa, muito fraca, cujos olhos cansados pareciam conter uma tristeza permanente.

"Sou Amélia Adams", disse ela. "Há dois anos que lhe mando cada semana uma nota de 10 reais".

"Oh, sim", interrompeu o secretário, "para comprar flores".

"Sim, senhor. Flores para a sepultura do meu filho. Vim aqui hoje", a velhinha quase que não mais se ouvia, "porque os médicos dizem que tenho poucas semanas mais de vida. Não fico triste com isso. Para mim não há razões para continuar a viver. Mas queria ver a sepultura do meu filho mais uma vez e agradecer ao senhor".

– O secretário olhou-a irresoluto e sorrindo timidamente, disse-lhe:

"A senhora sabe duma coisa? Fiquei triste em a senhora continuar a mandar esse dinheiro cada semana".

"Triste? Por que?"

"Triste, sim senhora. As flores murcham e morrem logo, e ninguém as vê".

"O senhor sabe o que está falando, moço?" "Sei, sim senhora. Sou membro de uma sociedade cujo trabalho é visitar hospitais do governo, hospícios, e asilos. O povo nesses lugares gosta de flores, e pode ver as lindas fores, pode sentir-lhe o perfume. Minha senhora, há nesses lugares, homens e mulheres vivos ainda".

A mulher ficou um momento em silêncio, pensativa. Então sem comentário algum, deu ao motorista o sinal de prosseguimento.

Passaram-se os meses, e um belo dia o secretário ficou surpreendido em receber uma outra visita, e contente, pois desta vez a senhora mesma estava guiando o carro.

Com um sorriso amável começou a falar: "Olhe, eu mesma levo as flores para o povo. O senhor tinha razão, o pessoal gosta das flores. Eles ficam contentes, e eu também fico. Os médicos não podem descobrir porque estou melhorando tanto, mas eu sei: é porque agora tenho um propósito na minha vida – uma razão para viver."

Assim, ajudando aos outros, esta doente ajudou-se a si mesma.



(HALLOCK. Edgar. Duzentas Ilustrações Selecionadas – Livro 1. CASA PUBLICADORA BATISTA)



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