A Primeira Guerra Mundial, que ocorreu entre 1914 e 1918, ficou conhecida como a guerra das trincheiras. Abaixo temos um relato de alguém que participou das batalhas da Primeira Grande Guerra, e conta como era a vida nas trincheiras:
DOCUMENTO
“O campo de batalha é terrível. Há um cheiro azedo, pesado e penetrante de cadáveres. Homens que foram mortos no último outubro estão afundando no pântano e nos campos de nabo em crescimento. As pernas de um soldado inglês, ainda envoltas em polainas, irrompem de uma trincheira, o corpo está empilhado com outros; um soldado apóia o seu rifle sobre eles. Um pequeno veio de água corre através da trincheira, e todo mundo usa a água para beber e se lavar; é a única água disponível. Ninguém se importa com o inglês pálido que apodrece alguns passos adiante. No cemitério de Langermark, os restos de uma matança foram empilhados e os mortos ficaram acima do nível do chão. As bombas alemãs, caindo sobre o cemitério, provocaram uma horrível ressurreição. Num determinado momento, eu vi 22 cavalos mortos, ainda com os arreios. Gado e porcos jaziam em cima, meio apodrecidos. Avenidas rasgadas no solo. Inúmeras crateras nas estradas e nos campos.”
(Rudolf Binding. Um fatalista na guerra. (Rudolf serviu numa das divisões da Jungdeutschland.)
As imagens abaixo são de Otto Dix (1891 – 1969), que participou da 1ª Guerra Mundial, e em suas obras expressou os horrores das trincheiras:
Antes de tudo sou seguidor de Jesus Cristo, e creio no evangelho como está escrito e busco tanto viver como proclamar suas verdades. Também sou teólogo, pregador do evangelho e professor de História. Simpatizo com o pensamento que revela as explorações dos sistemas políticos e mostra a alienação das massas, que carecem de uma transformação de suas consciências para chegarem a uma vida digna de seres criados a imagem de Deus.
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