Próximo a São José dos Campos, em São Paulo, Brasil, há algo simplesmente notável. Há vinte anos, o governo brasileiro colocou um presídio sob a direção de dois cristãos. A instituição recebeu o novo nome de Humaitá, e o plano era fazê-la funcionar dentro dos princípiso cristãos. Excetuando-se o trabalho das duas equipes de tempo integral, todo o serviço era feito pelos reclusos. Famílias de fora da prisão adotavam um recluso e trabalhavam com ele, durante e depois de sua pena. Chuck Colson visitou a prisão, e escreveu esta reportagem:
Quando visitei Humaitá, encontrei os reclusos sorrindo — particularmente o assassino que segurava as chaves, e que abriu o portão e deixou-me entrar. Por onde andei, vi homens em paz. Vi recintos limpos, e pessoas trabalhando industriosamente. As paredes estavam decoradas com versículos bíblicos, dos livros de Salmos e Provérbios... Meu guia escoltou-me à cela outrora usada para torturas. Hoje, contou-me ele, o cubículo abriga um único recluso. Quando chegamos ao final do longo cor- redor de concreto, ele pôs a chave na fechadura. Fez então uma pausa, e perguntou-me: — Tem certeza de que quer entrar? — Claro! Repliquei impaciente. — Tenho visto celas de isolamento em todo o mundo. Vagarosamente, ele empurrou a pesada porta, e eu avistei o prisioneiro daquela solitária: um crucifixo lindamente esculpido pelos reclusos — o prisioneiro Jesus Cristo, pendurado na cruz. — Ele está fazendo a vez de todos nós — disse meu guia, suavemente.
Cristo tomou o seu lugar. Você não precisa permanecer na cela. Já ouviu um prisioneiro liberto dizer que quer continuar preso? Nem eu. Quando as portas se abrem, os prisioneiros se vão. É inconcebível o pensamento de alguém preferindo a jaula à liberdade. Uma vez paga a penalidade, por que viver em cativeiro? Você está solto da penitenciária do pecado. Por que, ó céus, você haveria de querer pôr os pés nessa prisão outra vez? Paulo recorda-nos: “O nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado, porque aquele que está morto, está justificado do pecado” (Rm 6.6, 7).
(Max Lucado)
Quando visitei Humaitá, encontrei os reclusos sorrindo — particularmente o assassino que segurava as chaves, e que abriu o portão e deixou-me entrar. Por onde andei, vi homens em paz. Vi recintos limpos, e pessoas trabalhando industriosamente. As paredes estavam decoradas com versículos bíblicos, dos livros de Salmos e Provérbios... Meu guia escoltou-me à cela outrora usada para torturas. Hoje, contou-me ele, o cubículo abriga um único recluso. Quando chegamos ao final do longo cor- redor de concreto, ele pôs a chave na fechadura. Fez então uma pausa, e perguntou-me: — Tem certeza de que quer entrar? — Claro! Repliquei impaciente. — Tenho visto celas de isolamento em todo o mundo. Vagarosamente, ele empurrou a pesada porta, e eu avistei o prisioneiro daquela solitária: um crucifixo lindamente esculpido pelos reclusos — o prisioneiro Jesus Cristo, pendurado na cruz. — Ele está fazendo a vez de todos nós — disse meu guia, suavemente.
Cristo tomou o seu lugar. Você não precisa permanecer na cela. Já ouviu um prisioneiro liberto dizer que quer continuar preso? Nem eu. Quando as portas se abrem, os prisioneiros se vão. É inconcebível o pensamento de alguém preferindo a jaula à liberdade. Uma vez paga a penalidade, por que viver em cativeiro? Você está solto da penitenciária do pecado. Por que, ó céus, você haveria de querer pôr os pés nessa prisão outra vez? Paulo recorda-nos: “O nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado, porque aquele que está morto, está justificado do pecado” (Rm 6.6, 7).
(Max Lucado)
O Texto acima é parte do seguinte livro:
(LUCADO, Max. Nas Garras da Graça. CPAD. Rio de Janeiro. RJ)
0 comentários:
Postar um comentário