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sábado, 26 de junho de 2010

Onde foram parar os anos?





Onde foram parar os anos?

(A história de uma carta)

Lembro-me de uma conversa com meu amigo, diversos anos atrás, a respeito de nossos filhos. Os meus tinham 5 e 7 anos naquela época, exatamente a idade nas quais seus pais significam tudo para eles. Gostaria de ter podido passar mais tempo com os meus garotos, mas eu estava ocupado demais com o trabalho. Afinal de contas, eu queria dar-lhes todas as coisas que nunca tive quando estava crescendo.

Como eu gostava da idéia de chegar a casa e fazê-los sentar-se no meu colo e contar-me a respeito do seu dia!

Infelizmente, a maior parte do tempo eu chegava a casa tão tarde que apenas conseguia dar-lhes um beijo de boa noite depois que eles já tinham adormecido.

É incrível a rapidez com as crianças crescem. Antes que eu percebesse eles já estavam com 9 e 11 anos. Deixei de vê-los atuar em peças da escola. Todo mundo dia que eles eram formidáveis, mas as peças sempre pareciam serem apresentadas quando eu estava viajando a negócios ou preso com alguma conferencia especial. Os meninos nunca reclamaram, mas podia ver o desapontamento em seus olhos.

Eu vivia prometendo que teria mais tempo “no ano seguinte”. Mas quanto mais alto eu subia os degraus da companhia, menos tempo parecia existir.

De repente, eles já estavam com 9 e 11 anos. Estavam com 14 e 16. Adolescentes. Não vi minha filha na noite em que ela saiu com um rapaz pela primeira vez, ou o jogo de campeonato de bola ao cesto do meu filho. A mãe apresentava desculpas e eu dava um jeito de telefonar e falar com eles antes que saíssem de casa. Eu percebia o desapontamento em suas vozes, mas explicava da melhor maneira que podia.

Não pergunte onde os anos foram parar. Aqueles garotinhos estão com 19 e 21 anos agora, e na faculdade. Mal posso acreditar. Meu trabalho exige menos e eu finalmente tenho tempo para eles. Mas eles têm os seus próprios interesses e não há tempo para mim. Para ser perfeitamente franco, estou um pouco magoado.

Parece que foi ontem que eles estavam com 5 e 7 anos. Eu daria tudo para viver esses anos de novo. Pode apostar sua vida em que eu faria as coisas de maneira diferente. Mas agora eles se foram, e com eles a minha oportunidade de ser um pai de verdade.

Fonte: MORLEY, Patrick. O homem de hoje. Ed Mundo Cristão. São Paulo, SP. 2000 – pp. 119 e 120.


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