Lendo o Senhor dos Anéis encontrei esse belo poema que nos faz refletir na vida, em como ela é passageira; nas coisas que não mais temos a chance de reviver; na quantidade de coisas belas que temos para admirar, mas que não conseguimos devido as nossas limitações; e no futuro que não veremos, mas que ajudamos a construir.
Sentado ao pé do fogo eu penso
J. J. R. Tolkien
Sentado ao pé do fogo eu penso
em tudo o que já vi,
flores do prado e borboletas,
verões que já vivi;
As teias e as folhas amarelas
de outono de outros dias,
com névoa e sol pela manhã,
no rosto as auras frias.
Sentado ao pé do fogo eu penso
no mundo que há de ser
com inverno sem primavera
que um dia hei de ver.
Porque há tanta coisa ainda
que nunca vi de frente:
em cada bosque, em cada fonte
há um verde diferente.
Sentado ao pé do fogo eu penso
em gente que se desfez,
e em gente que vai ver o mundo
que não verei de vez.
Mas enquanto sentado eu penso
em tanta coisa morta,
atento espero pés voltando
e vozes junto à porta.
J. J. R. Tolkien
Sentado ao pé do fogo eu penso
em tudo o que já vi,
flores do prado e borboletas,
verões que já vivi;
As teias e as folhas amarelas
de outono de outros dias,
com névoa e sol pela manhã,
no rosto as auras frias.
Sentado ao pé do fogo eu penso
no mundo que há de ser
com inverno sem primavera
que um dia hei de ver.
Porque há tanta coisa ainda
que nunca vi de frente:
em cada bosque, em cada fonte
há um verde diferente.
Sentado ao pé do fogo eu penso
em gente que se desfez,
e em gente que vai ver o mundo
que não verei de vez.
Mas enquanto sentado eu penso
em tanta coisa morta,
atento espero pés voltando
e vozes junto à porta.
(OBS. poema cantado pelo personagem Bilbo Bolseiro, na casa de Elrond em Valfenda, do livro “O Senhor dos Anéis - A sociedade do Anel”).
0 comentários:
Postar um comentário