Só Deus Segura Este País
Composição: (Armando Filho)
Dos homens não vem solução
Prá restaurar esta nação
Os salvadores vão surgir
Promessas não vão se cumprir
Ninguém segura este país
É o que se ouve é o que se diz
Mas lá no céu no trono está
Um Deus poderoso, seu Nome é Jeová
Só Ele pode este quadro mudar.
Prá restaurar esta nação
Os salvadores vão surgir
Promessas não vão se cumprir
Ninguém segura este país
É o que se ouve é o que se diz
Mas lá no céu no trono está
Um Deus poderoso, seu Nome é Jeová
Só Ele pode este quadro mudar.
Só Deus segura este país
Em meio a crise e a aflição
Em meio a tanto desamor
O amor de Deus é a solução
Em meio a tanto desamor
O amor de Deus é a solução
É hora de interceder
E confiar somente em Deus Jeová
Só Ele tem todo o poder
E pode então tudo mudar.
Muitos têm pouco prá viver
Poucos tem muito prá valer
Este sistema é opressor
Tem seu cruel dominador
O misticismo em ação
Na tela da informação
A Violência está a crescer
Ao ponto de nos deixar sem saber
O que será desta grande nação.
Poucos tem muito prá valer
Este sistema é opressor
Tem seu cruel dominador
O misticismo em ação
Na tela da informação
A Violência está a crescer
Ao ponto de nos deixar sem saber
O que será desta grande nação.
***
Algo para se pensar
De forma maravilhosa o cantor e compositor Armado Filho, exprime verdades atuais da nossa realidade. Sem perder a percepção cristã e a esperança na soberania de Deus, o escritor, em lugar de simples e friamente “declarar que essa nação é do Senhor”, aponta que os “salvadores” vão surgir, entretanto, com promessas vazias! Isso não se refere apenas àqueles políticos que a (já configurada, porém não definida) ala evangélica tem acusado de pervertida, mas, mais ainda aos candidatos ditos cristãos, que levantado bandeiras de promessas sem sentido, ou no muito, enganosas, têm levando muitos a uma esperança náufraga. Alguém já escreveu certa vez que não é a simples troca de homens no poder que vai transformar nossa sociedade. Não é o político A ou B que tem a cura da nação! Nesse mundo em que como canta Armando Filho na última estrofe, “muitos têm pouco prá viver e poucos tem muito prá valer”, é urgente uma inversão de valores, uma transformação radical que mexa com as estruturas de poder vigente, desse “sistema opressor” Capitalista. Nessa configuração atual nossa sociedade concorre para todo tipo de "misticismo" tolo, ganancioso e sedutor; pessoas têm dado a vida em troca de uma fé sem fundamento, sem razão e transformação, simplesmente um crer por crer, apenas como um placebo para suas reais labutas e desventuras humanas. A “tela da informação” tem sido mais parceira da desinformação – “Os meios de informação desinformam” como escreveu Eduardo Galeano – pois mais se presta mais ao entretenimento, comércio e manipulação de massas que à exposição da verdade, ou no mínimo de uma reflexão real da vida. A “violência cresce”, mas é tão somente um reflexo do nossa sociedade tem formado. E no encaramento de acontecimento impactantes, como o massacre de Realengo, ou qualquer outro fato brutal, fica o ponto de interrogação: “O que será desta grande nação”? Para Jesus, a mudança viria de uma forma: com a chegada do Reino de Deus! Quando Ele apresentou e aproximou Deus das pessoas na Antiguidade, o sistema opressor da época entrou em choque, pois sua mensagem era uma afronta a dominação cruel dos ditadores políticos de Roma, e religiosos de Israel. Ele revelou um Deus que quer estar com o pobre, que da atenção as crianças, que anda com as mulheres, que toca os leprosos, que reparte o pão como os que têm fome, não como simples caridade que apenas dá uma esmola de consolo, mas com a mais real solidariedade que já existiu, pois sendo Deus se fez servo. Quando a igreja acordar para a vida que em Cristo há, certamente O Salvador irá surgir, não como uma promessa distante, mas como alguém presente, tangível e acessível!
Lucas 4. 18,19
“O Espírito do Senhor é sobre mim,
Pois que me ungiu para evangelizar os pobres.
Enviou-me a curar os quebrantados do coração,
a pregar liberdade aos cativos,
e restauração da vista aos cegos,
a pôr em liberdade os oprimidos,
a anunciar o ano aceitável do Senhor.”
Alexandre L. M Brandão
(a minha opinião não reflete necessariamente a do autor da música)
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